TRABALHO INFANTIL: UMA REALIDADE NA FEIRA LIVRE NO BAIRRO DA BOA VISTA EM GARANHUNS

Ao longo da história da humanidade, alguns fatos se repetem insistentemente, envolvendo crianças e adolescentes numa realidade importante. Ainda é uma lacuna que falta ser preenchida por politicas públicas, espaços acadêmicos e sociais para minimizar a vulnerabilidade social, pois em muitos casos a exploração do trabalho infantil, acontece devido a necessidade de contribuir financeiramente com a família e tentar sanar suas próprias necessidades. Este estudo trata da problemática do trabalho infantil, buscando observar a realidade que se faz permanente na feira livre da Boa Vista, no município de Garanhuns-PE, tem como objetivo fomentar conhecimento da realidade do trabalho infantil no bairro da Boa Vista, observando a realidade que condicionam o perfil das crianças e dos adolescentes que atuam na feira livre. Justificamos o desenvolvimento deste trabalho, como ferramenta para entender o que leva crianças e adolescentes a permanecerem na feira livre da Boa Vista em regime de trabalho infantil. Identificamos a partir da observação participativa e literaturas, que elencam esta temática, a falta de motivação para os estudos, dificultando, dessa forma o avanço na aprendizagem e no desenvolvimento intelectual de crianças e adolescentes, no entendimento que a escola pode contribuir para a superação dessa prática, preparando-os para o mundo do conhecimento, o exercício da cidadania e o pleno desenvolvimento. A políticas públicas, tem um papel de relevância neste contexto, contribuindo de forma eficaz para minimizar o trabalho infantil. Deste modo, considerando o trabalho infantil como expressão da questão social e a quebra da infância e da adolescência, este trabalho enfatiza o processo de construção de uma perspectiva digna e com efetividade de direitos para os protagonistas desta temática. Contudo, faz-se necessário investir na problemática da exploração do trabalho infantil, dando uma conotação aos resultados das ações de intervenções nas feiras livres de Garanhuns, com efetivação de politicas públicas, considerando os sujeitos envolvidos e assim zelar pelo futuro das crianças e adolescentes com base na legislação e doutrina integral.

Maria do Socorro Carvalho Lopes