O ESTADO, AS NORMALISTAS E A INFÂNCIA EM TERESINA (1900-1940)

A educação durante as primeiras décadas do século XX era percebida como um instrumento de adequação social aos padrões de civilidade trazidos dos países europeus ao Brasil, algo que foi bastante defendido e difundido tanto por intelectuais quanto pelos governantes. Assim foi sendo percebida e desenvolvida na primeira metade do século diante das possibilidades políticas, econômicas e sociais. A educação foi construída como um mecanismo de poder do estado na formação de sujeitos desejados, voltando-se às mulheres e às crianças. Com isso o trabalho tem como objetivos: evidenciar as ações do poder público na construção de um sistema de ensino, evidenciando os discursos, os desejos e as práticas desenvolvidas para a constituição de um ensino que pudesse atender as projeções locais sobre a sociedade; analisar na formação da infância como uma fase destinada ao ensino, mostrando os discursos pedagógicos e as modificações curriculares escolar do ensino primário; compreender a formação das mulheres como sujeitos atuantes no processo de educação infantil através da normatização do ensino pela Escola Normal; e também analisar as infâncias através das ações das normalistas na educação infantil, para isso se utilizando das memórias. Para o desenvolvimento da pesquisa foram analisadas fontes oficiais: mensagens governamentais, relatórios de governo, programas de ensino, legislações vigentes sobre a educação, jornais locais, memórias e fontes bibliográficas.

 

 

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