Escolas e Conselhos Tutelares de Jaboatão dos Guararapes: um olhar sobre a prática cotidiana

Este trabalho apresenta as etapas desenvolvidas durante o processo de pesquisa acadêmica no que diz respeito a um olhar sobre a prática cotidiana das Escolas Públicas do município de Jaboatão dos Guararapes e a sua relação com o Conselho Tutelar, conta com a participação de 03 (três) agentes cooperativos entre si: gestores escolares, comunidade escolar e Conselho Tutelar. Inclui breve estudo teórico da Função Social da Escola e como a mesma se articula com a comunidade: a escola a serviço da comunidade e o desafio de educar para o exercício da cidadania ativa; o relacionamento dos gestores, alunos e a missão de educar; o diálogo como ferramenta que articula a escola e o Conselho Tutelar; o papel pedagógico do Conselho Tutelar dentro do espaço escolar; conselheiros tutelares na contra mão com suas atribuições e os entraves na compreensão do Estatuto da Criança e do Adolescente pela comunidade escolar. A construção da autonomia da escola e a interação com o Conselho Tutelar em uma perspectiva de convivência harmoniosa; a postura do Gestor, o seu envolvimento e comprometimento com todos que fazem parte deste processo; resgatando assim a verdadeira Função Social da Escola, enquanto espaço promissor de socialização do saber sistematizado em sua práxis pedagógica, não só no processo de ensino aprendizagem, mas oferecendo uma educação de qualidade aos alunos, que garanta não só a sua permanência na escola como a construção de sujeitos de direitos, viabilizando e possibilitando exercer sua cidadania de forma consciente e responsável, assim como contribuir para a formação de uma nova sociedade. Aborda ainda, a contribuição pedagógica do Conselho Tutelar dentro espaço escolar junto com o corpo docente e a comunidade, na perspectiva da conscientização, da formação cívica e democrática, resultando em uma educação para cidadania. Cidadania e autonomia são hoje 02 (dois) elementos fundamentais no processo de construção de uma sociedade melhor e mais justa, consciente dos seus direitos e assumindo suas responsabilidades, cabe a escola em parceria com o Conselho Tutelar contribuir nesse processo de inclusão social.

Edilene Maria da Silva