CONTRADIÇÕES NA ATRIBUIÇÃO DOS CONSELHOS E CONSELHEIROS TUTELARES: CASOS DE INFORTÚNIO, AMEAÇAS E AGRESSÕES

Ameaças, agressões e infortúnio vêm sendo preocupação constante na sociedade, onde contextos apontam que a violência vem tomando um rumo de desgaste e proporcionalidade acima do aceitável pelas representações sociais que propõem a erradicação da hostilidade, mas se ainda não acontece, trabalhar as situações cotidianas de forma que se amenize o seu registro é o primeiro para a eliminação da violência simbólica principalmente em órgãos de combate a violação de direitos da criança e do adolescente. Quando a violência chega a Conselhos Tutelares, a busca para identificar as causas e suas consequências vêm proporcionar a necessidade de conceituar estes acontecimentos com questões abertas desde a instituição do Estatuto da Criança e do Adolescente, observando as atribuições fomentadas ao Conselho e Conselheiros (as) Tutelares. A partir de pesquisa descritiva, se buscou identificar através de registros jornalísticos, aportes teóricos e doutrinas, respostas aos episódios de agressões, ameaças e infortúnio a Conselheiros Tutelares. Os resultados apontam observações que efetivam equívocos desenvolvidos nos casos apresentados, como também um diálogo sobre possíveis causas relacionadas às consequências e desfechos. Enfim baseando-se sobre a teoria de Bourdieu (1989), se conclui que a violência simbólica está presente, mas pode ser evitada se houver a hombridade de se diferenciar “ser” e “estar” Conselheiro (a) Tutelar e ocorrer transformações significativas nos conceitos e na formação destes.

Washington Silva Vieira