(IN)FREQUÊNCIA DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UM ESTUDO A PARTIR DO PROJETO VOLTEI.

A presente pesquisa foi desenvolvida no Curso de Especialização em direitos da criança e do adolescente na UFRPE e tem por base a experiência profissional da pesquisadora como Conselheira Tutelar da Cidade do Recife — Região Político Administrativa 05. A infrequência e a evasão escolar consistem em um fato relativamente conhecido e que tem um elevado grau de importância no campo educacional, social e também econômico, principalmente quando se refere ao ensino público, em que há um maior índice destes dados. O presente estudo objetivou investigar o projeto VOLTEI (Verificação Oficial Limitadora das Taxas de Evasão e Infrequência) e seu entendimento nas estâncias de atuação contra infrequência e a evasão escolar. E teve como objetivos específicos: Levantar estatisticamente as fichas do Projeto VOLTEI encaminhadas pelas escolas ao Conselho Tutelar, identificando a faixa etária e o gênero com maior fluxo de infrequência/evasão escolar; além de Identificar a incidência dos alunos fora de faixa (idade / ao ano escolar) evadidos ou infrequentes das escolas pesquisadas. A amostra constituiu-se de três escolas, escolhidas, pois apresentavam um maior número de encaminhamento das fichas do projeto VOLTEI, ao conselho tutelar. Sendo assim, esta pesquisa visou levantar a discussão da infrequência e da evasão escolar, não apenas como um problema da educação, mas, da sociedade como um todo e espera contribuir para a melhoria na efetivação na implantação de políticas públicas que recuperem estes alunos de volta a escola.

Girlene Maria Martins Batista