ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL ATRAVÉS DA REDE DE PROTEÇÃO E SEUS PROCESSOS

O acolhimento institucional percorre uma sistemática para sua efetivação que tem como princípio garantir os direitos contra violência à crianças e adolescentes, entretanto, os olhares da sociedade não estão em consonância com a realidade vivenciada pelos órgãos que realizam o acolhimento, principalmente na composição de situações que ocorrem e que são visualizadas somente pela Rede de Proteção. Esta pesquisa tem como proposta descrever as ações e atribuições do processo para o acolhimento, observando o labor da equipe em uma instituição, desenvolvendo de forma descritiva o comportamento e as necessidades, justificando este trabalho a partir das ações para efetivar, em conformidade com a legislação e realidade existente o acolhimento institucional, trazendo ao bojo das discussões os direitos e as garantias à crianças e adolescentes sob os aspectos comportamentais e estruturais de uma instituição para este fim. A partir de uma abordagem qualitativa, e exploratória se buscou identificar as situações apresentando conceitos e concepções do papel da Rede de Proteção, como também do Estado em promover um acolhimento institucional com eficácia no que prevê a legislação vigente, principalmente relacionando os papéis da equipe e dos serviços necessários para contemplar o acolhimento. Os comportamentos contemplados viabilizam um olhar em que tudo pode ser construindo se houver uma maior participação do Estado e da Rede de Proteção identificando assim o que pode ser construído em beneficio através da coletividade entre órgãos para a criança e ao adolescente em estado de acolhimento.

Maria Patricia da Silva Maria Verônica Alves Barboza