Conferências Conjuntas de Direitos Humanos

Sem direitos humanos não há democracia, e sem democracia não há direitos humanos. A frase, que já teve uma versão de Norberto Bobbio no clássico A Era dos Direitos, de 1989, foi proferida com diferentes cores pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro de 2015 para sintetizar o amadurecimento histórico daquele projeto inicial que surgiu nas Nações Unidas ao final da guerra fria, em 1948. Passados sessenta e sete anos da adoção da Declaração Universal e vinte e sete do final da ditadura militar no Brasil, a tarefa de renovar a aliança entre dois pilares do fortalecimento institucional e construção efetiva da cidadania. Ao mesmo tempo, os retratos da conjuntura mais recente nos impõe enfrentar co altivez talvez os maiores desafios que a recente democracia brasileira já teve.